Com apenas três letras, mãe é uma palavra curta, mas que significa tanto, não é mesmo?
Alguns dos requisitos para esse “cargo” tão importante incluem experiência em medicina básica, educação, alimentação e diversão. Brincadeiras à parte, exercer o papel materno é uma tarefa bem desafiadora. Afinal, muitas mulheres precisam conciliar a vida do trabalho com a atenção aos filhos.
Ser mãe e mulher significa acordar todos os dias resolvendo milhões de coisas ao mesmo tempo. É gratificante saber que ao longo dos anos, vários estereótipos foram sendo quebrados e as mulheres estão conquistando seu espaço em várias frentes, assumindo diferentes funções.
As mulheres e a construção civil
Quando falamos do mercado da construção civil, por exemplo, a participação feminina ganha destaque quando o assunto é investimento. Segundo dados do DataZap+, as mulheres são as que mais buscam imóveis para compra e locação, respondendo por 62% dos imóveis buscados em 2022.
Elas estão se tornando protagonistas nesse mercado. De acordo com a diretora-presidente do Instituto Mulheres do Imobiliário, Elisa Rosenthal, 35% dos contratos de financiamento imobiliário são assinados por mulheres.
“O aumento significativo do público feminino no setor imobiliário também se dá em função das mudanças sociais que vivemos, no que tange à própria independência e autonomia conquistada ao longo dos anos”, diz a diretora.
Na CONSTRUTORA PATRIANI, por exemplo, 30% dos clientes são mulheres, a maioria com idade entre 36 e 45 anos. Mas, espera-se que esse percentual aumente cada vez mais. Afinal, seja para morar ou locar, imóvel é moeda forte e sempre se valoriza ao longo dos anos.
Além de investir em imóveis, as mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço na construção civil. Na PATRIANI, dos 623 colaboradores diretos, 209 são mulheres. Deste total, 47% ocupam cargos de liderança.
Essas líderes assumem o desafio de conciliar as demandas profissionais com a família e o cuidado com os filhos.
Veja algumas histórias:
“Na época em que engravidei, era recém-promovida ao cargo de coordenadora de Recursos Humanos. Nesse período, além de me sentir insegura de tudo o que estava por vir e o que me esperava pela frente, também me questionava se conseguiria conciliar todos os papéis e me dedicar integralmente a cada um deles. Mas, me entreguei de corpo e alma na minha licença maternidade e fui muito bem acolhida no meu retorno ao trabalho. Hoje, como Superintendente de Recursos Humanos, posso afirmar que não foi fácil. Afinal, nunca conseguimos doar a mesma parte de nós para ambos os papéis. Ter tranquilidade nesse processo é, sem dúvidas, o segredo para conciliar carreira e maternidade. Quando olho no retrovisor, tenho certeza de que fiz a escolha certa e me orgulho de tudo que conquistei. O meu filho também. Ele sempre diz que adora que a mamãe trabalhe fora de casa”. – Juliana Quintino, Superintendente de Recursos Humanos da PATRIANI.
Coordenar uma obra e o lar são duas atividades diferentes, mas que fazem parte da rotina de muitas mães, como a Lindalva Lopes, engenheira do MIRAI VILA EMA PATRIANI.
“Sou engenheira civil, natural de uma comunidade quilombola de Ubatuba, e meus desafios começaram desde muito jovem. Fui mãe aos 16 anos e depois aos 30, com mais experiência. Hoje, digo que, apesar de desafiador, foi o que me fortaleceu e impulsionou a buscar meus objetivos. Durante toda essa jornada, meu maior desafio foi trabalhar em outros estados e ter que enfrentar a saudade das minhas filhas. Mas a fé e a gratidão sempre foram comemoradas dentro de casa. Quando entrei na PATRIANI, agradecemos a Deus e comemoramos muito essa conquista. Minhas filhas nem sabem, mas eu preciso mais delas do que tudo”.
Planejar e gerenciar projetos de arquitetura, além das exigências do lar e dos filhos, pode ser uma tarefa difícil. Mas, para Marilis Ceccarelli, Diretora do time de Produtos e Projetos, é gratificante.
“Ser mãe e profissional requer muita habilidade. É fundamental gerenciar o tempo, ter planejamento e organização, para equilibrar as necessidades pessoais, da família e da carreira. Também é entender que quantidade é diferente de qualidade, quando estamos junto aos filhos. Mas, apesar das muitas demandas em volta desses dois papeis, ser mãe me completa, me desafia e me ensina a tomar decisões com a intensidade correta. Além de tudo, mostra o quanto sou resiliente e capaz de atingir os objetivos familiares e profissionais”, finaliza.